Segundo o gabinete do chefe do Governo israelita, Netanyahu telefonou a Biden após uma reunião do Gabinete de Guerra que acompanhou o ataque sem precedentes do Irã, que lançou centenas de ‘drones’ e mísseis para atingir o território israelita.
Joe Biden já tinha manifestado numa mensagem na rede social X o “compromisso férreo” dos Estados Unidos da América com a defesa de Israel contra ataques do Irã ou dos seus parceiros.
Sobre o conteúdo da conversa, o gabinete do primeiro-ministro não revelou detalhes.
A estação de notícias Canal 12 relatou que o Gabinete de Segurança de Israel autorizou o Gabinete de Guerra a decidir como o país irá responder ao ataque de Teerã.
Já hoje, pelas 04h00 locais, o Exército autorizou a população a sair dos refúgios e abrigos, depois de confirmar o abate de mais de 200 mísseis, foguetes e ‘drones’ lançados pelo Irã, a maior parte ainda fora do espaço aéreo israelita.
Vão manter-se em vigor restrições à concentração de pessoas em espaços públicos, bem como proibição de excursões escolares, numa época em que os alunos estão em férias de Páscoa.
O Irã lançou no sábado à noite um ataque com ‘drones’ contra Israel “a partir do seu território”, confirmou o porta-voz do exército israelita num discurso transmitido pela televisão.
Numa mensagem na rede social X, a missão iraniana junto da ONU alegou que, “de acordo com o artigo 51.º da Carta das Nações Unidas sobre a legítima defesa, a ação militar do Irã foi uma resposta à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco.
As tensões entre os dois países subiram nas últimas semanas, depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, no dia 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
Notícias ao Minuto