Afinal, qual o atleta olímpico mais inspirador para os brasileiros? Em meio às Olimpíadas de Paris 2024, um novo estudo (que você confere na íntegra aqui) fez a pergunta a centenas de entrevistados e descobriu: entre tantos exemplos admiráveis dentro e fora do Brasil, ninguém mais, ninguém menos que a ginasta Rebeca Andrade, eleita a grande inspiração de cerca de 10% dos respondentes.
Os dados são da Preply, plataforma que, em celebração à nova edição do evento esportivo mais importante do mundo, buscou entender as expectativas do público nacional durante os Jogos Olímpicos, bem como os valores e características mais apreciados pelos torcedores em relação aos representantes de cada país.
À especialista no ensino de idiomas, os ouvidos, que também elegeram Daiane dos Santos (7%), Rayssa Leal (4,8%) e Marta (3%) como os melhores exemplos que já passaram pela competição, disseram que as experiências de um atleta não se esgotam no que acontece nos campeonatos — visto que teriam muito a ensinar às pessoas sobre como aprender com sucessos e fracassos, se dedicar ao que ama com paixão e, ainda, cuidar corretamente da saúde física e mental.
Dos esportes às seleções: as expectativas da população para as Olímpiadas
Sendo os brasileiros uma nação apaixonada por esporte, não parece equivocado dizer que o estudo da Preply apenas confirma o que jornais e veículos de notícia já vêm antecipando há alguns meses: mesmo em meio às ocupações do dia a dia, boa parte da população têm feito questão de acompanhar as seleções na disputa pela medalha olímpica na “cidade das luzes”.
Engana-se quem pensa, no entanto, que tamanha empolgação vem se limitando aos jogos e competições. Isso porque, embora assistir a esportes como atletismo e natação estejam, de fato, entre os principais planos dos respondentes, o que não falta são interessados na cerimônia de abertura e encerramento do evento (66%), histórias inspiradoras de superação dos atletas (34,6%) e, ainda, trocas culturais entre representantes de diferentes partes do mundo (27%).
Por falar nas demais seleções, de acordo com os entrevistados, três delas estarão sob os olhos dos brasileiros nos próximos dias: a estadunidense, dos quais se tornaram conhecidos nomes como Simone Biles e Michael Phelps, os franceses, famosos por Teddy Riner e Marie-José Pérec, e os argentinos, craques nas modalidades de boxe e vela.
Deixando um pouco de lado as expectativas das pessoas, uma constatação interessante do novo estudo da Preply diz respeito a como, para muitos torcedores ao redor do Brasil, falar de esporte é também falar de inspiração… seja para dar o primeiro passo rumo à prática esportiva ou para, fora dos campos e quadras, levar para a vida as lições de aprendizado a partir da experiência dos atletas.
Não por acaso, quando provocados a refletirem sobre os principais ganhos das Olimpíadas para os países participantes, 66,4% dos respondentes atrelaram o maior benefício do evento ao estímulo à prática esportiva entre a população, percentual similar ao de quem destacou como os Jogos Olímpicos tendem a inspirar as novas gerações (56%).
Mesmo que envolva a performance e atitude durante as competições, conforme apontam os ouvidos, é bastante comum que os brasileiros se sintam inspirados, na verdade, pelo conjunto de valores e características dos atletas para além da disputa, onde seria possível enxergar o que há de mais humano nos esportistas. Atributos como humildade (75,2%), coragem (63%) e confiança (62,8%), por exemplo, fariam dos nomes envolvidos nas Olímpiadas verdadeiros exemplos independentemente de levarem ou não uma medalha para casa.
Esse é o caso da ginasta Rebeca Andrade (10,4%), eleita a mais inspiradora dos atletas, bem como Daiane dos Santos (7%), Usain Bolt (5,8%) e Rayssa Leal (4,8%), com quem a paulista divide o pódio dos admirados pela maioria dos entrevistados pela plataforma.
Inspirados por eles ou a partir da experiência de outros atletas e ex-atletas, de acordo com os ouvidos, lições de aprendizado “extra-campo” não faltariam — as maiores estando relacionadas, para os torcedores, ao cuidado da própria saúde física e mental (68,6%), uma boa relação com sucessos e fracassos (66,6%) e, claro, a importância da paixão na hora de se dedicar a um trabalho ou hobby (65,6%).
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