sexta-feira, novembro 22, 2024

Análise de água no Rio Jacuípe e riacho Cipriano Barbosa descarta bactéria da cólera

O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) apontou que não há contaminação pelo agente causador da cólera, Vibrio cholerae, no Rio Jacuípe e riacho Cipriano Barbosa, localizados no Feira IV. As amostras foram coletadas em 23 de fevereiro. No mesmo dia, uma amostra de água do Riacho da Lagoa do Geladinho – trecho que deságua da Lagoa do Geladinho, fora do Parque Radialista Erivaldo Cerqueira – no bairro Baraúna, foi coletada e a análise constatou que as águas estão contaminadas com a bactéria.

Outra coleta de água será feita na próxima semana, no bairro Cidade Nova. O Governo Municipal aguarda resultado da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, para constatar se o vibrião colérico possui a endotoxina capaz de causar a doença da cólera.

A Vigilância Epidemiológica (VIEP) da Secretaria Municipal de Saúde recomenda que não seja feita pesca, banho e nem e consumo de peixes dos locais onde as amostras foram coletadas, devido a existência de bactérias com semelhança genética que produz a peptidase semelhante ao Vibrio Cholerae, e por consequência causam os mesmos sintomas.

CASOS DESCARTADOS

Dois casos suspeitos de cólera foram descartados após exames. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou unidades de referência para o atendimento de casos de doenças diarreicas. São as sete policlínicas municipais, as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e mais seis Unidades de Saúde da Família (USFs) vinculadas ao programa Saúde na Hora – este último com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.

Vale destacar que o Comitê de Enfrentamento e Ações de Combate à Cólera mantém as ações de rastreamento e controle da doença bacteriana infecciosa intestinal aguda, que está ligada diretamente ao saneamento básico e à higiene.

Todas as unidades de saúde estão atentas para atender os possíveis casos suspeitos da cólera. Uma ação que envolve a Rede Primária de Saúde juntamente com a referência técnica do agravo da Vigilância Epidemiológica.

As informações são da Secom de Feira de Santana.

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