segunda-feira, abril 7, 2025

Justiça define destino de segurança que matou cliente na Caixa Econômica

O segurança Jeanderson de Souza Santana, de 35 anos, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça após passar por audiência de custódia neste sábado, 5, dois dias depois do crime. Ele foi preso na quarta-feira, 3, após atirar e matar um cliente de de uma agência bancária da Caixa Econômica, na cidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.

A informação foi confirmada ao Portal A TARDE pela advogada do suspeito, Aparecida Xavier Santana Calixto.

Apesar a da soltura, o segurança terá que cumprir duas medidas cautelares definidas pelas Justiça: comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado e comunicar imediatamente qualquer mudança de endereço.

Ainda não há informação se ele será desligado da empresa na qual presta serviço para a Caixa Econômica.

O corpo de Sidnei de Souza Azevedo, de 43 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira, 4, e o caso segue sob investigação da delegacia da cidade.

O cliente da agência bancária, Sidnei de Souza Azevedo, de 43, morreu após ser baleado pelo segurança. Segundo informações de pessoas que estavam no momento do ocorrido, a vítima discutiu com o gerente da agência bancária. O gerente teria acionado o segurança para defendê-lo. Durante a ação, Sidnei teria agredido o segurança, que reagiu atirando contra ele.

A vítima chegou a ser socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Uma câmera de segurança instalada no banco registrou o momento em que o segurança atira no cliente. O suspeito alegou legítima defesa.

Por nota, a Caixa Econômica Federal lamentou o caso e disse que presta solidariedade à família do cliente. O banco informou ainda que a equipe da unidade acionou Samu para socorrer Sidnei Azevedo e que vai fornecer informações para cooperar com as investigações da polícia.

A família de Sidnei disse que ele passava por problemas psiquiátricos desde a morte do pai, há nove anos.

A defesa de Jeanderson alegou que ele “é um trabalhador honesto, pai de família e homem íntegro, que jamais teve a intenção de tirar a vida de qualquer pessoa. A atuação dele refletiu apenas no cumprimento do seu dever e o compromisso com a segurança de todos os presentes”.

A Tarde – Foto: Reprodução redes sociais

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