quinta-feira, maio 8, 2025

Brasil fica em 4º lugar em ranking global de adição de potência solar em 2024, diz Absolar

O Brasil instalou no ano passado o recorde de 18,9 gigawatts de potência pico da fonte solar fotovoltaica, 21% a mais do que em 2023, garantindo assim a quarta posição no ranking “Global Market Outlook For Solar Power 2025 – 2029”, elaborado pela SolarPower Europe, informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) nesta quarta-feira, 7.

O País ficou atrás de países como China, Estados Unidos e Índia, este último elevado à terceira posição, antes ocupada pelo Brasil, após fortes investimentos no setor no ano passado, informou a entidade. O total adicionado pelo Brasil representa 3% de todo o mercado mundial no período.

“O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional. O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, disse em nota o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.

A entidade destaca que o crescimento da fonte solar no Brasil aconteceu em meio a um ano de grandes desafios enfrentados pelo setor, como os cortes de geração renovável (curtailments) sem o devido ressarcimento aos empreendedores, e os obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar, entre outros.

Em 2024, os investimentos na tecnologia solar totalizaram R$ 53,7 bilhões no Brasil, com a geração de mais de 457,7 mil empregos. Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 56 GW em operação no Brasil, que representam 22,5% de toda a capacidade instalada.

O setor fotovoltaico brasileiro é responsável por mais de R$ 254 bilhões em investimentos acumulados, que geraram cerca de 1,7 milhão de empregos verdes no País desde 2012. Se considerado todo o acumulado desde então, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking mundial de geração solar fotovoltaica.

IstoÉ

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