O Brasil registrou os primeiros casos da nova variante da covid-19, a XFG, que foi identificada em oito casos, seis no Ceará e dois em São Paulo. As evidências não indicam que a mutação provoque casos mais graves.
De acordo com o infectologista Renato Grinbaum, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o fato de essa variante ter mais mutações é motivo de atenção. “Existe a possibilidade, ainda que remota, de termos casos mais graves, mas não como os que tivemos em 2020”, diz.
Apesar disso, ainda não há evidências de que a gravidade do quadro associado à XFG seja maior do que a causada por outras variantes em circulação. “Todo esse grau de alerta é exatamente para evitar a disseminação e propagação de uma cepa que teoricamente poderia ser mais intensa”, explica o médico.
Correio24h