Dia da Pessoa com Deficiência Física

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Hoje, 11 de outubro, Dia da Pessoa com Deficiência Física, não é apenas uma data no calendário — é um grito que ecoa das ruas, das cadeiras de rodas, das calçadas quebradas e dos corações que não se calam diante da exclusão.

Eu, Jorge Luiz e Valdenor, pessoas com deficiência física, cadeirantes, sequelados da poliomielite, falamos com a força de quem vive todos os dias o desafio de existir em uma sociedade que ainda insiste em erguer barreiras. Mas também falo com a fé e a coragem de quem acredita que a luta por inclusão é um dever coletivo e permanente.

Não queremos piedade — queremos respeito, acessibilidade, oportunidade e dignidade. Queremos uma cidade pensada para todos, onde cada rua, cada escola, cada repartição pública reflita o princípio mais básico da humanidade: ninguém deve ficar para trás.

A inclusão não é um favor, é um direito. E enquanto os gestores públicos não compreenderem isso, nossa voz continuará firme, nossa presença continuará marcante, e nossa luta continuará viva.

Porque o verdadeiro progresso de uma cidade se mede não pelo que ela constrói em concreto, mas pelo quanto ela é capaz de abraçar todas as pessoas — sem exceção.

Com informações de Valdenor Oliveira