A Bahia avançou nas políticas de tratamento e combate ao câncer. Em agenda realizada nesta quinta-feira, 27, em Lauro de Freitas, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), anunciaram um pacote de investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões com foco na área oncológica no estado.
O valor será destinado para rede de média e alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), voltado para manutenção e abertura de leitos. A produção de medicamentos, por meio da Bahiafarma, também faz parte dos investimentos; quatro deles serão produzidos com exclusividade no estado.
Quais serão os remédios produzidos?
Os quatro medicamentos produzidos pela Bahiafarma serão Bevacizumabe, o Nivolumabe, o Pertuzumabe e o Eculizamabe. Ao todo, os remédios representam um total de R$ 1,945 bilhão.
- Bevacizumabe
- Nivolumabe
- Pertuzumabe
- Eculizamabe
“Uma mudança de escala no enfrentamento do câncer no estado. “Estamos ampliando o acesso ao diagnóstico, à cirurgia, à radioterapia e a medicamentos modernos em todas as etapas do cuidado, do interior à capital, com recursos permanentes e com parceria estreita com o governo da Bahia” – Alexandre Padilha, ministro da Saúde
Hospital pioneiro
Jerônimo Rodrigues e o ministro Alexandre Padilha também inauguraram o Hospital Costa do Coqueiro, em Lauro de Freitas. A unidade é a primeira do país dedicada integralmente para a transição e longa permanência.
A unidade conta com 90 leitos, sendo 60 voltados a pacientes em reabilitação clínica e 30 destinados a condições crônicas complexas, incluindo pelo menos dez leitos para pessoas com osteomielite. O investimento em obras e equipamentos é de R$ 30,4 milhões. A entrega de uma ambulância também fez parte do ato. O governador Jerônimo Rodrigues ressaltou que a agenda busca reduzir a distância entre o local onde o paciente vive e o serviço especializado.
“Nossa prioridade é fazer com que tratamentos complexos deixem de ser exclusivos de Salvador. Estamos interiorizando serviços e organizando a rede para que cada região tenha respostas mais perto de casa”, afirmou o governador.
Quem vai administrar o hospital?
A unidade será administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS). O contrato mensal é de R$ 3,4 milhões, acrescido de reforço federal de R$ 29,4 milhões por ano para custeio, o que garante a sustentabilidade do serviço e aumenta a rotatividade de leitos em hospitais gerais e especializados na capital.
“O hospital vai ser 100% regulado e desafogará a rede de atenção à saúde. Os usuários terão acesso a atendimentos para pacientes com osteomellite que serão referenciados pelo Hospital Ortopédico da Bahia. Nossa meta será alcançada quando conseguirmos regular os usuários de todas as regiões”, disse o diretor-geral da Fesf, Bruno Guimarães.
A Tarde – Foto: Matheus Landim | GOVBA





