O comando central dos Estados Unidos anunciou, este domingo, que uma operação militar no leste da Síria culminou na sexta-feira na morte de Usamah al-Muhajir, um dos líderes do Estado Islâmico na região.
Em comunicado, divulgado a partir das redes sociais, as forças norte-americanas afirmaram que a operação, realizada com drones MQ-9, contribuirá para “destabilizar e degradar os planos do Estado Islâmico de planear e levar a cabo ataques terroristas”.
A ação surge no mesmo dia em que os mesmos drones foram “assediados por aeronaves russas, num encontro que durou quase duas horas”.
O incidente de sexta-feira é, segundo a Reuters, o mais recente episódio da intensificação das operações dos Estados Unidos na Síria, contra suspeitos de pertencerem ao Estado Islâmico, com vários líderes da organização terrorista a manterem-se escondidos entre a Síria, Turquia e Iraque depois da perda de território em 2019.
Os EUA avisam ainda, no mesmo comunicado, que as operações do Comando Central, com a colaboração da Síria e do Iraque, vão continuar “de modo a conseguir-se uma derrota duradoura do grupo”.
O Estado Islâmico continua a ser um dos principais alvos das forças ocidentais e regionais no Médio Oriente, depois de, em 2019, ter deixado de existir com sede própria e passando a resistir em células espalhadas pela região e também no continente africano. No seu pico de atividade, em 2014, a organização terrorista controlava um terço dos territórios iraquiano e sírio, enquanto militantes na Europa levavam a cabo ataques terroristas, na França.
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