O município de Ipirá, localizado no Território da Bacia do Jacuípe, precisa voltar mais os olhos para a Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
É comum se encontrar prédios públicos e privados sem qualquer tipo de acessibilidade, isso sem contar com a falta de compreensão por parte de determinados motoristas e motociclistas que estacionam seus veículos em locais de rampas, dificultando a acessibilidade.
A Câmara Municipal que também poderia fiscalizar essas irregularidades, também faz vistas grossas.
Um exemplo desse descaso com a acessibilidade, é a Escola Góes Calmon no centro da cidade. Um prédio histórico e que também necessita de adequação na sua entrada principal, com a colocação de barras de apoio em sua escadaria. Na Escola foi construída uma rampa de acesso lateral, mas o portão permanece fechado.
Outro ponto crítico de acessibilidade é o Terminal Rodoviário de Ipirá que não oferece rampa de acessibilidade para o setor de embarque e desembarque. Uma barra de apoio existente na escadaria, serve mais de apoio para bate papo do que propriamente para os idosos e deficientes.
A ausência de políticas públicas de inclusão no município de Ipirá representa uma lacuna significativa em termos de garantir uma sociedade verdadeiramente igualitária. A promoção da acessibilidade é um componente essencial para integrar plenamente as pessoas com deficiência, permitindo-lhes participar ativamente em todos os aspectos da vida.
É imperativo que o município assuma seu dever fundamental de desenvolver e implementar políticas de acessibilidade, assegurando que espaços, serviços e oportunidades estejam acessíveis a todos. Essas medidas não apenas refletem um compromisso ético, mas também contribuem para uma comunidade mais diversificada, enriquecendo o tecido social e econômico de Ipirá.
Caboronga Notícias com informações e fotos de Valdenor Oliveira
