Vai acontecer na próxima terça-feira (08) em Ipirá, o júri popular que vai decidir o destino de Luiz Carlos Ferreira da Silva, mais conhecido como “Linho Judeu”, acusado de matar sua ex-esposa, Alessandra Souza Rios, a Sandra do Salão, em frente às suas filhas, em Ipirá. O crime aconteceu no dia 17 de janeiro de 2022.
Sandra tinha 40 anos, era empresária, já havia se curado de um câncer, mas não foi capaz de enfrentar com sucesso o ex inconformado com o final do relacionamento. Ele já havia tocado fogo no salão da vítima, mas não se contentou enquanto não tirou a vida da cabeleireira.
Relembrando o caso
Ao retornar de uma vaquejada no distrito de Bonfim, por volta das 3h da madrugada, Sandra foi verificar os pneus do seu carro ao perceber que haviam sido perfurados, quando foi surpreendida pela emboscada do criminoso. Ela foi morta com quatro tiros de arma de fogo na frente das filhas do casal, as gêmeas Lara e Sandy. Na situação, Luiz Carlos chegou a atirar contra uma de suas filhas e seus dois genros.
Por ser uma pessoa muito conhecida e querida na cidade de Ipirá, o sepultamento reuniu uma multidão, e foi marcado por muita comoção.
Em nome dos familiares
De acordo com o advogado Matheus Biset, sócio do escritório Gamil Föppel Advogados Associados, o Ministério Público denunciou Luiz Carlos pelos crimes de homicídio com duas qualificadoras (emboscada e feminicídio), com uma causa de aumento de pena (homicídio na presença de descendente) e tentativa de homicídio qualificada (para assegurar a impunidade de outro crime), por três vezes.
O juiz acatou a recomendação do MP e, apesar do recurso interposto pelo réu, o Tribunal de Justiça da Bahia manteve a decisão.
“Nós, a defesa técnica dos familiares das vítimas, aguardamos o dia do Júri a fim de que a justiça seja feita e o réu seja condenado por todos os crimes praticados”, declarou Matheus Biset.
Caboronga Notícias com informações de Marcus Murillo e imagens de divulgação