sábado, novembro 23, 2024

Agro coloca o Brasil de volta ao grupo das 10 maiores economias do mundo

O crescimento de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto), puxado pelo agronegócio mais, agora em 2023 como no ano passado, colocou o Brasil de volta na lista das 10 maiores economias do mundo.

O desempenho fez o Brasil ocupar a 9ª colocação entre os 54 países analisados pela Austin Rating, com PIB de US$ 2,17 trilhões no ano passado, conforme estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional).

O crescimento deixou o país à frente do Canada, Rússia (em guerra e sob boicote), Coreia do Sul e Austrália.

Lista:

Estados Unidos – US$ 26,94 tri

China – US$ 17,70 tri

Alemanha – US$ 4,42 tri

Japão – US$ 4,23 tri

Índia – US$ 3,73 tri

Reino Unido – US$ 3,33 tri

França – US$ 3,04 tri

Itália – US$ 2,18 tri

Brasil – US$ 2,17 tri

Canadá – US$ 2,11 tri

Rússia – US$ 1,86 tri

México – US$ 1,81 tri

Coreia do Sul – US$ 1,70 tri

Austrália – US$ 1,68 tri

Espanha – US$ 1,58 tri

O resultado representa a volta do Brasil entre as 10 maiores economias do mundo após deixar o grupo em 2020, quando caiu para a 12ª posição.

Em 2022, o Brasil estava no 11º lugar, com PIB de US$ 1,91 trilhão, também puxado pelo agronegócio.

O levantamento volta até 1995. De lá para cá, o país esteve entre as 10 maiores economias do mundo em 20 anos.

Os melhores desempenhos foram registrados em 1995 e entre 2010 e 2014, quando o Brasil ocupava a 7ª colocação no ranking.

O pior foi em 2003, com a 14ª colocação.

Agro puxa PIB

A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, divulgou o IBGE na sexta-feira (1°). No quarto trimestre do ano, o PIB (Produto Interno Bruto) ficou estável em relação ao terceiro.

O resultado ficou acima da expectativa do mercado, que esperava alta de 2,2% no ano, de acordo com pesquisa da Reuters. O governo esperava alta de 3%, em linha com o crescimento registrado em 2022.

O maior destaque positivo, segundo o IBGE, foi a agropecuária, que cresceu 15,1% de 2022 para 2023.

Indústria e serviços também tiveram crescimento, de 1,6% e 2,4%, respectivamente.

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