Das três categorias que “Ainda Estou Aqui” concorria no Oscar 2025, o filme brasileiro ganhou Melhor Filme Internacional – tornando-se a primeira produção do Brasil a vencer uma estatueta da principal premiação do cinema.
O drama baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva foi a quarta indicação do país na categoria. Já Fernanda Torres foi a segunda brasileira a ser indicada como Melhor Atriz, seguindo os passos da mãe, Fernanda Montenegro, que foi a primeira 26 anos atrás. Quando se fala da indicação a Melhor Filme, prêmio máximo, trata-se de um feito histórico para o país.
Além da estatueta de Melhor Filme Internacional, “Ainda Estou Aqui” sai vitorioso pela jornada e todas as conquistas até a noite de domingo, 2/3.
A presença do filme na principal premiação de Hollywood já foi uma vitória – batendo recorde de indicações para o Brasil.
A projeção e alcance que a indicação (e agora a vitória) ao Oscar deu a “Ainda Estou Aqui” é histórica também. O filme levou milhares de brasileiros aos cinemas, tornando-se uma das maiores bilheterias nacionais da história, e superou barreiras linguísticas, tendo números inéditos ao redor do mundo.
Porém, o cinema brasileiro precisa melhor muito para não ficar num filme que teve projeção também pelo aspecto político. Se não, vai ficar como antes: coisa isolada.
“Anora” é o grande vencedor do Oscar 2025 e leva a estatueta de Melhor Filme para casa confirmando o favoritismo ao longo da temporada.
Ao todo, o longa-metragem ganhou cinco estatuetas na 97ª edição da principal premiação de Hollywood: Melhor Filme, Direção, Atriz (Mikey Madison), Roteiro Original e Montagem.