quinta-feira, setembro 19, 2024

Câmara de Serra Preta tenta hoje reabrir trabalhos depois de 2 meses

A Câmara Municipal de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe a 168 km de Salvador, ainda não retornou aos trabalhos neste segundo semestre em férias, que é chamado de recesso parlamentar pelos políticos em todo o Brasil, mas que são mantidos como todo trabalhador mortal, os salários e rendimentos para quem tem cargo de representação.

Os trabalhos legislativos foram encerrados no dia 21 de junho último, início do período chamado de recesso, e deveriam ter recomeçado na semana passada, mas com ausência da maioria não houve quórum, ou seja, a presença de vereadores, 10 dos 11, preocupados com reeleição. Contudo, apesar de disputarem retornar, dois dos edis compareceram na hora de abertura dos trabalhos, às 9h30.

Estavam presentes no momento, os vereadores Gilmar do Buraco D’Água e Vilma do Peixe. Assim, Gilmar abriu e, em menos de 1min, encerrou o que seria uma Sessão Ordinária (trabalho dos vereadores para aprovação de projetos que podem beneficiar os serra-pretenses).

Na Casa, estiveram também os vereadores Antônio César e Vomildo do Cabo Reis, mas não estavam no Plenário às 9h30, apenas assinaram o livro de presença.

Cada edil recebia em 2021 como salário base o valor de R$ 5.425,00, então 4 vezes mais que a média salarial dos trabalhadores serra-pretenses. Hoje o salário de um vereador é de R$ 8.346,42, ou seja, quase 6 vezes maior que a média do trabalhador da cidade.

Em 2020, essa mesma Câmara aprovou o salário do atual prefeito para R$ 25 mil por mês, inclusive era maior até do que do então atual prefeito da capital baiana ACM Neto, que de acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios, tinha o salário base de R$ 24.875.

Os dados são do TCM da Bahia

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