Baixa Grande vive um momento de preocupação e angústia entre mães, pais e responsáveis por crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em um apelo carregado de emoção e urgência, esses cidadãos pedem ao prefeito Adroaldo Ribeiro e ao secretário de Educação, Lucas Cerqueira, que mantenham as cuidadoras especializadas no atendimento às crianças com TEA nas instituições municipais de ensino.
Essas profissionais desempenham um papel insubstituível no processo de desenvolvimento, inclusão social e aprendizado dessas crianças. Além de garantir suporte individualizado, as cuidadoras proporcionam um ambiente mais inclusivo e acolhedor, respeitando os direitos assegurados pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015).
Pais e mães destacam que a retirada dessas cuidadoras pode gerar um impacto devastador na vida das crianças e suas famílias. “Elas não são apenas profissionais; são nossas parceiras. A elas confiamos nossos filhos e a responsabilidade de proporcionar inclusão e bem-estar. Não podemos aceitar que esse direito seja retirado”, desabafa Livia Ferreira de Souza, uma das mães.
A comunidade lembra que a questão não é política, mas humana. “Estamos aqui como pais aflitos. Queremos que o prefeito, enquanto pai e gestor, tenha um olhar sensível. A retirada dessas profissionais trará um prejuízo irreparável, dificultando o progresso emocional, social e educacional das crianças”, reforçam os responsáveis.
Além disso, as famílias apelam ao secretário de Educação, Lucas Cerqueira, reconhecido pelo compromisso com a educação no município, para que priorize a causa da educação especial. “Sabemos do seu empenho, mas pedimos que olhe com atenção para nossas crianças, que precisam de cuidado e dedicação específicos.”
Historicamente, Baixa Grande tem sido exemplo de solidariedade e acolhimento às causas inclusivas. Essa postura deve ser mantida, destacam os pais. “Nunca tivemos problemas nesse sentido. Os gestores e secretários anteriores sempre se mostraram abertos e comprometidos. Por que agora seria diferente?”
A não contratação das cuidadoras é vista como um retrocesso que contraria os princípios de inclusão e respeito aos direitos humanos. A comunidade se coloca à disposição para dialogar e buscar soluções, mas exige uma resposta imediata e efetiva do poder público.
“Prefeito Adroaldo, secretário Lucas, nosso apelo é por justiça, sensibilidade e compromisso. Nossos filhos dependem disso.”
Por: Baixa Grande Na Tela