sexta-feira, maio 2, 2025

Fiasco em manifestações de Sindicatos no 1º de maio em todo o Brasil

O fim da escala 6×1, com redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial, foi o tema principal da manifestação de 1º de maio, pelo Dia do Trabalhador, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. O ato, que não teve participação popular, reuniu minguados representantes de movimentos sociais, centrais sindicais e sindicatos, como o movimento VAT (Vida Além do Trabalho), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a Intersindical e a Força Sindical. Ato representou fiasco como em 2024. A PEC não fez estudo de viabilidade econômica nem de perdas de vagas de emprego, o que a torna quase insustentável. O impacto seria, como esta a PEC, de R$ 550 bilhões com perda de vagas de emprego.

Assim como no Rio de Janeiro, faltou gente em São Paulo, e Erika Hilton culpou o show de uma cantora na Cidade Maravilhosa. Em Natal, além de algumas dezenas de sindicalistas e carro de som, as ruas ficaram vazias.

Até mesmo presidente, Lula da Silva, com baixíssima popularidade, abandonou as ruas e fez um pronunciamento insosso e com promessas repetidas e não cumpridas em 2 anos e 4 meses de péssima gestão. Inflação de alimentos, desemprego voltando a subir, dólar a mais de R$ 5,70 e corrupção Lula 3 fazem a população desacreditar em corruptos e mentirosos contumazes.

O coordenador nacional do Movimento VAT, Wesley Fábio, defendeu que o 1º de maio é um dia histórico e, por isso, entendeu que seria um dia de ir às ruas para exigir o fim dessa escala, mas quase ninguém apareceu. O movimento tem a proposta de mobilizar os trabalhadores de forma nacional em favor da derrubada da escala 6×1, que prevê seis dias trabalhados e apenas um dia de folga semanal.

Os trabalhadores estão voltando a pautar os seus benefícios, aquilo que querem e o que de fato vai fazer diferença na vida deles. A gente acredita que essa manifestação vai dar uma resposta para o Congresso Nacional e para o Hugo Motta [presidente da Câmara dos Deputados], de que a classe trabalhadora está organizada e querendo o fim da escala 6X1. O Movimento VAT conseguiu unir diversas centrais sindicais, movimentos e partidos em prol de uma luta que é real, justa e urgente”, disse à Agência Brasil.

Odisséia Carvalho, integrante do Conselho Fiscal do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), lembrou que a igualdade salarial entre homens e mulheres, a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, proposta pelo governo federal, e a valorização do salário-mínimo também são pautas importantes neste Dia do Trabalhador.

São lutas nossas. A gente não pode deixar de ter a garantia desses direitos e conquistar mais, porque a gente precisa lutar para ir em busca de mais direitos. Por isso, estamos aqui reunidos: partidos políticos, movimentos organizados, pessoas comuns”, afirmou à Agência Brasil.

O 1º de Maio começou com uma greve geral de trabalhadores em Chicago, nos Estados Unidos, em 1886. Eles defendiam a redução de jornada para 8 horas e melhores condições de trabalho. Confrontos com a polícia resultaram na prisão e morte de trabalhadores.

O ato desta quinta-feira começou com uma batalha de rimas e apresentações de poetas. Na sequência, houve discursos de integrantes de entidades representativas. O encerramento está previsto para às 20h. No entanto, a convocação do movimento Vida Além do Trabalho (VAT) inclui a sexta-feira, 2, pedindo que todos permaneçam em casa em protesto pelo o fim da escala 6×1.

Bahia On – Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

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