sexta-feira, julho 26, 2024

Funcionários da Paquetá e da FLC fazem mais um manifesto e Sindicato emite Nota

A situação da Fábrica Paquetá Calçados em Ipirá, continua sendo destaque, diante da incerteza que se abate sobre seus funcionários.

Nesta segunda-feira (08), mais um ato de protesto aconteceu em frente a empresa, localizada às margens na rodovia BA 052 em Ipirá, reuniu funcionários e representantes de entidades sindicais em busca de soluções sobre a situação financeira em que se encontra a empresa que tem suam matriz no Rio Grande do Sul.

Em nota o Sindicato da categoria disse o seguinte:

Desde de 2019 que nós trabalhadores da empresa Paquetá estamos sofrendo com a precarização no trabalho pois desde que a empresa pediu a recuperação judicial nesse mesmo ano passou a demitir trabalhadores pagando as suas verbas rescisórias parceladas.
Ainda em 2020 demitiu trezentos trabalhadores e não pagou a multa rescisória corretamente e nem a rescisão para esses trabalhadores receberem, o sindicato teve que fazer uma ação judicial onde os companheiros receberam parcelado mesmo na justiça e daí por diante foi assim com 99% dos trabalhadores que foram saindo da empresa.

Também desde de 2019 estamos sem depósito de FGTS trabalhadores que entraram na empresa nesse período não tem seu benefício recolhido. Para receber em 2021 a empresa pediu aos trabalhadores que aceitassem um acordo de banco de horas para ajudar a empresa. Com muita negociação o sindicato e os trabalhadores assinaram esse acordo.

Agora por último chegou-se ao colapso pois estamos ficando sem o nosso salário a empresa pagou parcelado no mês de abril. Neste mês de maio soltou uma nota que só vai pagar em quinze dias o nosso salário é agente está com medo de não receber.

No último dia 25 de abril esse sindicato com os trabalhadores também fizeram uma manifestação em repúdio a essa situação e fomos até a Câmara de Vereadores pedir o apoio dos parlamentares e também do prefeito.

Pela terceira vez pedimos que se criasse uma comissão para gerenciar essa crise onde nessa comissão estivessem o sindicato, prefeito e vereadores. Também pedimos que fossemos até o governo do Estado em busca desse apoio mais até o momento não tivemos essa resposta. Mesmo assim o sindicato está buscando uma reunião com o governo do Estado através da secretária de indústria e comércio com o apoio de Radiovaldo Costa para que possamos ser ouvidos pelo governador Gerônimo Rodrigues.

Afinal, a empresa está no município sem pagar nada, não investe nada por aqui. Somente o nosso salário que é resultado de nossa mão de obra. Então não é justo o que estamos passando. O governo e o poder público local precisam vim para luta com agente isso aqui é a nossa dignidade que está em jogo nós trabalhadores não podemos pagar pela má administração da empresa Paquetá. Ela tem que decidir ou vai embora e paga os nossos direitos ou fica e assume as responsabilidades. Como está não deve ficar.

Temos certeza que o município conseguirá outra empresa para ocupar o espaço. É só o poder público se organizar para buscar pois temos governo, deputados, senador e presidente eleito com o voto dos trabalhadores de Ipirá. Não podemos cruzar os braços e aceitar essa situação.

Por Arlete Silva presidente do sindicato dos trabalhadores nas indústrias de couro e artefatos do município de Ipirá/BA.

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