sábado, novembro 23, 2024

Grupo de Feira de Santana cancela viagem para Israel ao chegar ao aeroporto de São Paulo

Um grupo formado por 17 pessoas de Feira de Santana que estava com viagem marcada para Israel no sábado (7), suspendeu a viagem ao chegar ao Aeroporto de São Paulo.

A viagem foi organizada pela empresa Peregrinação Viagens e Turismo que atua há 13 anos no segmento e tem uma consolidada experiência em viagens de turismo religioso. No grupo estavam o arcebispo de Feira de Santana, Dom Zanoni, o ex-prefeito José Ronaldo e a esposa, o radialista Jorge Bianchi, além de empresários e médicos da cidade.

Jair Bezerra, que é diretor da empresa contou ao Acorda Cidade que a programação da viagem seria passar 8 dias em Israel e cinco dias em Dubai. De acordo com ele, o grupo saiu por volta das 8h de ontem de Feira de Santana, chegou a Salvador às 10h e às 13h já estava no aeroporto de São Paulo.

Foto: Arquivo Pessoal

“No decorrer da viagem começaram a chegar as notícias. Durante o dia mais informações foram chegando e ficamos preocupados com o clima de insegurança e de guerra. Decidimos entrar em contato com os guias locais, hotéis e achamos prudente adiar para um momento onde as coisas estejam mais tranquilas. Não poderíamos colocar em risco a vida das pessoas. Tivemos um livramento”, disse.

Jair, contou também que já esteve outras vezes em Israel, que nota um clima tenso em algumas situações, mas que a situação vivida ontem foi a primeira vez.

Ele informou que recentemente a empresa realizou uma viagem com um grupo de 82 pessoas de Feira de Santana que visitou os Santuários Marianos durante 20 dias e diversos países da Europa.

O grupo de Feira de Santana que iria para Israel até o fechamento desta reportagem estava no Aeroporto de Guarulhos, aguardando o voo para a Bahia.

O arcebispo de Feira de Santana, Dom Zanone Castro, comentou que a viagem vinha sendo preparada com muita dedicação e cuidado e diante das notícias da guerra foi prudente adiá-la. Ele comentou que o conflito entre Israel e palestinos é antigo e que ainda não foi superado. Causa sofrimento e dor.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo)

“Com a declaração de guerra foi prudente não viajar. Ficamos na expectativa de superar a guerra, vencer o conflito. Isso passa pelo diálogo, pelo respeito as diferenças”, acrescentou.

Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade

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