Os eleitores dos EUA vão às urnas nesta terça-feira, 5, decidir quem governará o país mais influente do mundo pelos próximos quatro anos. As pesquisas realizadas nos últimos dias mostram um cenário acirrado entre a democrata Kamala Harris e o republcano Donald Trump.
Na segunda, 4, a pesquisa NPR/PBS News/Marist, apontou que a vice-presidente dos EUA tem 51%. Já o candidato republicano conta com 47% das intenções de voto em âmbito nacional.
O New York Times apontou no seu agregador de pesquisas Kamala com 49% das intenções de votos, enquanto Trump somava 48%. A margem de erro da pesquisa, que é de 3,5 pontos percentuais.
ABC News/Ipsos mostrou Kamala numericamente à frente, com 49%. Trump somou 46%. A sondagem tem margem de erro de dois pontos percentuais.
A pesquisa NBC News mostrou o empate entre os candidatos, com 49%. Apenas 2% dos eleitores afirmaram que não têm certeza sobre a escolha. A margem de erro da pesquisa é de mais ou menos 3,1 pontos percentuais.
No agregador de pesquisas do projeto FiveThirtyEight, o cenário que se apresenta tem Kamala com 48%, enquanto Trump soma 46,8%.
Como funciona votação
Os americanos podem antecipar seus votos, registrados em cédulas de papel, e enviar suas escolhas pelos Correios. Algumas dessas diretrizes variam conforme a localidade; assim, em resumo, os 50 estados podem organizar o pleito do seu jeito. Como regra geral, o resultado é fornecido pelos delegados que votarão no Colégio Eleitoral.
Diante desse cenário, a única data prevista na Constituição do país é 5 de novembro, estipulado como prazo final para os norte-americanos votarem.
A apuração nos EUA pode não terminar no dia da votação. Barack Obama foi reeleito presidente na mesma data do pleito, em 2012. Em 2016, Donald Trump sagrou-se vitorioso na manhã seguinte. Já Joe Biden só foi considerado vencedor da corrida eleitoral, em 2020, cinco dias depois.
A Tarde – Foto: Brendan Smialowski e Andrew Caballero-Reynolds | AFP