Uma tradição que fez parte da história de Ipirá, se perdeu no tempo por falta de isentivo, a tradicional queima de Judas, evento que acontecia sempre nas noites do Sábado de Aleluia, na antiga Praça Lauro de Freitas, “Praça do Mercado”.
Queima de Judas
A queima de Judas é uma tradição vigente em diversas comunidades católicas e ortodoxas que foi introduzida na América Latina pelos espanhóis e portugueses. É também realizada em diversos outros países, sempre no Sábado de Aleluia, simbolizando a morte de Judas Iscariotes.
Consiste em surrar um boneco do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal, pelas ruas de um bairro e atear fogo a ele, normalmente ao meio-dia.
O Judas era feito com armação de madeira, roupas e enchimento de capim seco, espadas e bombas. espetáculo proporcionado pelo saudoso Benjamin Sampaio, reunia milhares de pessoas na praça para ouvir a leitura do testamento através do serviço de alto falante, com a narração dos locutores; Bitonho, Rogerio Pires e Jorge Luiz. Logo em seguida, acontecia a correria do público das espadas no momento da queima do Judas.
A tradição foi mantida por Agenor Fogueteiro e depois pelo filho de Benjamin, Welenilson Sampaio “Donda”, que com muita persistência conseguiu manter a tradição. Após o seu falecimento, o espetáculo desapareceu, deixando um enorme vazio na população.
Caboronga Notícias com imagem de divulgação