A Polícia Militar (PM) da Bahia classifica o rolezinho como uma prática não recomendada. A ação, que consiste em um passeio motociclístico sem autorização prévia, normalmente serve como justificativa para o grau, ato de empinar o veículo e equilibrá-lo apenas sobre a roda traseira.
🔎O grau é uma prática considerada perigosa tanto para o condutor quanto para pessoas que possam estar perto do veículo quando a manobra é realizada. O artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera empinar moto uma infração gravíssima e pode resultar em multa, suspensão do direito de dirigir e retenção do veículo.
Perturbação da ordem
Por estarem diretamente ligadas, a PM tem intensificado ações para coibir tanto o grau quanto os rolezinhos em Feira de Santana e cidades vizinhas. A confirmação dos trabalhos foi feita pelo coronel Michel Muller, responsável pelo Comando de Policiamento da Região Leste (CPR-L), durante uma entrevista ao programa Acorda Cidade.

“Se o rolezinho fosse um passeio motociclístico dentro das regras estabelecidas, não haveria problema algum. Só iríamos fazer o acompanhamento para evitar problemas na fluidez no trânsito, mas, quando você pratica o grau dentro do rolezinho em via pública, aí a coisa muda de sentido. As acrobacias, os cortes de aceleração, os estampidos de descarga, mesmo não sendo infração, causam incômodo para as pessoas que estão no trânsito”, disse Muller.
“O trânsito é tenso porque, normalmente, tem muitos veículos em pouco espaço, isso causa desconforto. Aí imagine, somado a isso, buzina, estampido de descarga, corte de aceleração e a pessoa passar ao lado do seu carro empinando em uma roda, e você com receio de que exista um acidente perto de você. Isso tudo gera desconforto, e a gente não pode fingir que não está vendo”, complementou o comandante.


















