Após a defesa de Ederlan Mariano alegar que Sara Mariano, encontrada morta semana passada, teria casos extraconjugais, a polícia entende que a cantora gospel enxergava um dos supostos amantes como amigo e achava até que ele era homossexual. A informação é do jornal O Globo.
Esse homem, ouvido pela polícia, era um motorista de aplicativo. Em uma conversa de Sara com um familiar, obtida pela polícia, ela conta uma situação em que Ederlan teria enviado para uma foto da cantora com um homem, e por isso a defesa do acusado estaria sustentando que ela estaria traindo o marido.
Ainda de acordo com a reportagem, um áudio enviado por Sara esclarece a versão dela. Esta mensagem deixava claro que ela era apenas amiga do motorista e que de fato achava que ele não era heterossexual. A cantora ainda narra vez uma situação em que o rapaz foi à sua casa e quase acabou agredido por Ederlan.
“Para mim, o (nome do motorista) é como se fosse uma amiga. Que eu conto segredos e tudo (…) Escuta os áudios bem direitinho aí que depois eu vou apagar. Aí quando ele falou que ia arrebentar o (nome do motorista) , que ia bater no (nome do motorista), e que se eu entrasse na frente até eu levava também, e que eu podia até chamar a polícia e quando a polícia soltasse ele ele ia acabar com a minha raça (…) Eu não sei qual é a reação dele se eu disser: “Ederlan, eu não quero mais, quero ir embora, me separar”. Mas eu não quero sair fugida, eu não estou devendo nada para ninguém”, disse Sara Mariano, em áudio enviado pelo WhatsApp a um familiar.
Sara Mariano desapareceu no dia 24 de outubro ao supostamente sair para um encontro de mulheres em Dias D’Ávila. Na última sexta-feira, 27, o corpo dela foi encontrado carbonizado e Ederlan Mariano, seu marido, teve a prisão temporária decretada por participação no crime.
A defesa de Ederlan alega que ele é inocente, mas o homem neste momento está preso no Complexo Penitenciário Mata Escura, em Salvador.
A Tarde – Foto: Reprodução