Donald Trump assumiu nesta segunda-feira (20) em Washington, seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, tornando-se o 47º ocupante do cargo. A cerimônia de posse aconteceu pouco antes das 12h (15h no horário de Brasília), no Capitólio, contou com discursos de Trump e de seu vice, J.D. Vance.
O evento destacou-se pela presença de políticos populistas e de extrema-direita, enquanto líderes da União Europeia (UE) e representantes de alto escalão de várias democracias ocidentais optaram por não comparecer. Entre os confirmados estavam o presidente da Argentina, Javier Milei, e o de El Salvador, Nayib Bukele. Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e aliado próximo de Trump, também foi convidado, mas está impossibilitado de viajar devido à retenção de seu passaporte pela justiça brasileira.
Dentre os participantes, a Europa foi representada principalmente por figuras da extrema-direita. Santiago Abascal, líder do partido Vox da Espanha, encabeçou uma delegação dos Patriotas pela Europa, que inclui André Ventura, do Chega (Portugal). Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, foi a única chefe de Estado ou Governo da UE presente. Por outro lado, Marine Le Pen e outros líderes da extrema-direita francesa não receberam convite, enquanto Alice Weidel, da Alternativa para a Alemanha (AfD), foi representada por seu co-presidente, Tino Chrupalla.
Embora Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro e aliado próximo de Trump, não tenha sido convidado, a administração dos EUA esclareceu que a ausência de chefes de Estado estrangeiros reflete uma escolha deliberada de manter a lista restrita a convidados pessoais e aliados. Portugal será representado pelo embaixador Francisco Duarte Lopes.
Entre os convidados, destacaram-se também magnatas da tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, que reforçaram a presença do setor privado no evento.
Antecessores de Trump, como Joe Biden, Barack Obama (sem a presença de Michelle Obama), Bill Clinton e George W. Bush, também marcaram presença na cerimônia.
A posse de Trump simboliza seu retorno ao poder após derrotar Kamala Harris, candidata democrata e então vice-presidente, nas eleições de 5 de novembro. Após um primeiro mandato entre 2017 e 2021 e uma derrota para Joe Biden, Trump agora retoma a Casa Branca com sua base fortalecida e apoio de líderes alinhados ideologicamente ao seu governo.
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