domingo, novembro 24, 2024

Suspeito de matar policial da Rondesp morre em troca de tiros: “Vamos pegar todos eles”, diz delegado

Sobre a morte do policial Marcos Alan Magalhães Vicente, 46 anos, o delegado Ives Correia, coordenador regional de polícia (1ª Coorpin), confirmou que houve um latrocínio (roubo seguido de morte). O cabo PM Alan Vicente, era lotado nas Rondas Especiais do Comando de Policiamento Regional Leste (Rondesp Leste) e foi alvejado com dois tiros na cabeça na noite de terça-feira (12), no conjunto Feira X, em Feira de Santana. Ele foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu e morreu no final da manhã desta quarta (13).

Delegado Yves Coreia | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, o delegado confirmou também que dois suspeitos do crime foram identificados, sendo que um morreu em confronto com policiais na tarde de hoje (13), na cidade de Santo Estêvão. Com ele foram apreendidos um revólver calibre 38 e munições. Segundo a Secretaria de Segurança Publica (SSP-BA), outro suspeito de participação no crime foi conduzido por equipes da Polícia Civil, e liberado.

As investigações iniciaram imediatamente após o ocorrido, com busca de imagens, câmeras e testemunhas. Uma das ações resultou no confronto que culminou na morte de um dos suspeitos. Outras pessoas estão sendo investigadas por darem apoio à fuga dos criminosos.

“Um suspeito do crime morreu em confronto com policiais e outro foi identificado. Trata-se de um crime de latrocínio, que é um roubo seguido de morte. A intenção deles, a princípio, era roubar, mas atiraram na cabeça do policial, então, o latrocínio foi consumado. O fato é que a polícia civil e a polícia militar, irmanadas aí na ação para buscar esses autores desde ontem, iniciou as investigações, com busca de imagens, de câmeras, de captura, de testemunhas, algumas pessoas já reconheceram, inclusive, um dos autores acabou, agora, à tarde, sendo neutralizado (morto), numa ação da Rondesp com apoio da Polícia Civil”, informou o delegado ao Acorda Cidade.

Yves Correia informou, também, que o suspeito que morreu já havia sido reconhecido e era contumaz em crimes desse tipo.

“Um dos autores já reconhecido, inclusive, já foi autor de outra tentativa de latrocínio anteriormente, em face de policiais militares, ou seja, era um cara contumaz. Ele acabou reagindo em Santo Estevão e faleceu. Isso quer dizer que um dos autores já foi identificado e alcançado pelas equipes. Outros indivíduos estão sendo investigados, um, inclusive, está conduzido aqui e a polícia está trabalhando na investigação para poder identificar os outros envolvidos. A gente sabe que eram dois na ação, especificamente, mas a gente soube, também, que outros deram apoio para a fuga, deram apoio para ficar em alguma casa, etc.”, disse.

Cabo da PM assassinado

Sobre a hipótese de suposta execução, o delegado descartou. “Ao que parece, não foi [execução]. O que ocorreu, segundo até a própria filha que estava no momento, lógico, o policial militar tem o instinto, um tirocínio normal de qualquer policial, então, ao se deparar com um indivíduo armado, ele não sabe o que pode acontecer, então, é natural a reação policial. Então, à medida que ele abrigou, logicamente, as suas filhas, ele foi fazer a reação e acabou sendo alvejado pelos bandidos covardes.”

Sobre o fato de ele ter sido seguido, o delegado explica que esta atitude por si só não caracteriza a execução. “A gente sabe que às vezes, quando o indivíduo vai roubar, ele segue. Não quer dizer que ele foi buscar a execução do policial, o objetivo deles de fato era o assalto, era roubar a moto, e aí acabou ocorrendo essa tragédia”, afirmou Yves ao Acorda Cidade.

A polícia está empenhada em identificar todos os envolvidos, e as equipes permanecerão nas ruas até que todos sejam capturados.

“Estamos buscando todos os autores, então, as equipes estão nas ruas e não vamos parar enquanto não pegarmos todos eles. Está todo mundo trabalhando, empenhados para dar resposta”, garantiu.

Denuncie

Qualquer informação sobre uma motocicleta modelo Lander, cor azul, utilizada no crime, pode ser transmitida para a Polícia, com total sigilo, através dos telefones 181 (Disque Denúncia) ou 190 (Centro Integrado de Comunicações).

Buscas pelos criminosos

Conforme divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, as ações seguem intensificadas nos bairros de Jussara e Feira 10, em Feira de Santana. Participam das iniciativas equipes da Rondesp Leste, CIPMs, 1ª Coorpin/ Cati Sertão, Delegacias de Furtos e Roubos e de Homicídios.

Fonte:Acorda Cidade

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