Após o presidente Lula (PT) dizer, neste sábado (25), em Guarulhos (SP), que mulheres e crianças “estão morrendo na Palestina por conta da irresponsabilidade do governo de Israel” e que “a gente não pode se calar diante das aberrações. A gente não pode deixar de ser solidário porque amanhã a gente vai precisar de solidariedade”, o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) criticou o petista pela postura contra Israel no conflito com grupo terrorista Hamas.
Usando suas rede sociais, Bolsonaro acusou Lula de ser “amigo” do Hamas e colocou em dúvida o empenho do presidente na libertaçaõ do brasileiro sequestrado. “O Hamas executou o refém brasileiro e Lula, mais uma vez, não foi ouvido (se é que ele se empenhou) pelos seus amigos terroristas”, escreveu o ex-presidente no X (antigo Twitter).
Na fala desde sábado, porém, Lula não mencionou a morte de Nisenbaum, mas já havia lamentado o fato em suas redes sociais na sexta-feira.
“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel”, escreveu também no X.
E acrescentou. “O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”.
Crise diplomática
Desde que Lula afirmou que as ações adotadas pelo governo israelense na Faixa de Gaza ao genocídio cometido por Hitler contra os judeus, Brasil e Israel vivem uma crise diplomática.
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