(FOLHAPRESS) – As chuvas que atingiram São Paulo na noite de sexta-feira (11) , com vento recorde na capital e 2,1 milhões de moradores afetados na região metropolitana, deixaram ao menos sete mortos no estado, segundo a Defesa Civil estadual.
Em Bauru, no interior do estado, três pessoas e um cachorro morreram por volta das 18h após serem atingidos por um muro que colapsou com a força do vento e da chuva no bairro Samambaia, de acordo com a Defesa Civil.
Já na capital, uma árvore caiu em uma feira na rua Professor Nina Stocco, em Campo Limpo, na zona sul, atingindo duas pessoas. Uma vítima teve o óbito constatado pelo médico do Samu no local. A outra foi socorrida ao pronto-socorro da região.
Na Grande São Paulo, uma pessoa morreu em Diadema, de acordo com a Defesa Civil, atingida por uma árvore, e outra ficou ferida por um galho. Já em Cotia, segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram após o desabamento de um muro. Elas chegaram a ser socorridas inconscientes e em estado grave, mas não resistiram. Uma terceira vítima sofreu escoriações e também foi atendida, mas passa bem.
Segundo a Enel, de 2,1 milhões afetados, 1,6 milhão de clientes seguiam sem luz cerca de 14 horas após o temporal. De acordo com a Defesa Civil estadual, rajadas de 107 km/h em Interlagos, na zona sul, da capital foram as mais fortes já registradas desde 1995 pelo órgão. A velocidade do vento superou os 103,7 km/h de 3 de novembro do ano passado, até então a marca mais alta.
A chuva forte e o vento na noite de sexta arrancaram parte da estrutura da fachada e derrubaram o forro do shopping SP Market, na zona sul de São Paulo.
O centro comercial estava com clientes quando um pedaço da fachada voou. Pedaços da estrutura acertaram um carro que passava pelo local e foram levados pelo vento para dentro do centro comercial. Não há relatos de feridos.