No dia 4 de Novembro de 1900, no Rio de Janeiro, o então delegado da 10ª Circunscrição e o Chefe da Polícia da época, Dr. Enéas Galvão, redigiram um documento dizendo que o Morro da Providência, precisava ser ‘’limpo’’, dando a entender que a região era suja de pessoas, além de outros adjetivos negativos. Na época, o morro ainda se chamava Morro da Favela. Assim, quando Enéas Galvão redigiu o documento, em 1900, três anos depois do nascimento do Morro da Providência, e utilizou o termo favela em um documento oficial, a ocasião ficou marcada pelos moradores da região, que decidiram eternizar o dia como forma de reconhecimento ao local que moravam.
Nos tempos atuais, a CUFA (Central Única das Favelas) é uma das maiores representantes das favelas no Brasil e no mundo. Criada em 1999 por jovens negros de várias favelas que tinham como objetivo expressar seus pensamentos, juntamente com os rappers Nega Gizza e MV Bill, e o ativista Celso Athayde, a CUFA atua em mais de 5 mil favelas pelo Brasil, em todos os estados, além de também agir em países como Bolívia, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Hungria e Itália.
A ONG tem como objetivo promover ações sociais na área do lazer, esporte, cultura e cidadania para as comunidades, dando uma nova oportunidade e perspectiva aos moradores do local. Dentro dessas atividades, podemos citar a Taça das Favelas, torneio de futebol de 90 equipes compostas por jovens da favela, que tem como objetivo promover o esporte nas comunidade e descobrir novos talentos para o mundo da bola e também o Prêmio Hutúz, ocasião que premiava artistas do mundo do rap e hip-hop, além de intervenções do grafite, skate e basquete.